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O cuidado e o autoconhecimento através da Terapia Comunitária Integrativa. Entre nessa roda!

Sempre gostei de estar nas rodas de conversa de família após os almoços de domingo, ouvindo os mais velhos e os mais novos, brincar de ciranda, assistir à danças folclóricas circulares do clube que eu frequentava, estar presente em qualquer roda de violão pra ouvir as histórias compartilhadas através das músicas, sentar-me em mesas redondas pra olhar nos olhos de todos, acolher, conversar, compartilhar, rir e chorar. Se havia uma roda, eu queria estar, mesmo que as vezes fosse apenas como ouvinte.



E hoje, trilhando o caminho do autoconhecimento e do cuidado com o outro, descobri mais uma roda, que entro e não quero mais sair, a roda de Terapia Comunitária Integrativa.




Eu me encantei com essa vivência, na formação de psicologia transpessoal, quando eu vi a paixão da Mônica, minha professora e terapeuta comunitária, explicando os seus pilares e conduzindo uma roda de terapia comunitária. E um ano e meio depois, eu estava no Ceará, fazendo a formação, para me tornar terapeuta comunitária integrativa, com o seu criador Professor Dr. Adalberto Barreto.


Experienciei rodas de terapia na comunidade onde ela foi criada, conhecendo a história de dois irmãos (um psiquiatra e um advogado especializado em direitos humanos), que construíram essa vivência, usando, como fundação e concreto, uma rica mistura do conhecimento acadêmico com a sabedoria e experiência popular do nosso povo, que sabe usar e contemplar, com maestria, o corpo, a mente e o espírito.


Vivi, na prática, o pensamento sistêmico, percebendo que as inquietações colocadas em cada encontro são parecidas, não de forma genérica, mas de forma profunda. Elas são a principal dor a ser trabalhada naquele presente momento, entre as pessoas que estão vivendo uma determinada dor e as que já viveram e, de alguma forma, podem compartilhar o que aprenderam com ela.


A beleza da resiliência foi contada por mulheres indígenas que estavam desacreditadas e encontraram a cura no cuidado com o outro.

Eu vi a sensibilidade de um jovem índio terapeuta que utiliza os aprendizados adquiridos com seu pai pajé aliados às suas formações universitárias, sem poupar empatia, amorosidade e compaixão.


Valorizei a celebração de pequenos acontecimentos que passam muitas vezes despercebidos no dia a dia, a magia da escuta atenciosa e da fala amorosa, sem julgamentos, e a palavra cantada através de músicas ou provérbios, expressando sentimentos e solidariedade à dor do outro.



Saí da formação com a gratidão de ter ouvido o chamado daquela aula e poder começar a realizar essas rodas de encontros humanos, facilitando uma terapia integrativa, que pode ser a porta de entrada do autoconhecimento ou até mesmo um lindo complemento para quem já caminha nessa estrada por longo tempo.


Tratam-se de encontros disponíveis à todo ser humano disposto a se conhecer, se cuidar, e cuidar do outro, com muita partilha e compaixão, independente da condição social, raça, cor ou crença. O único pré-requisito para participar é ter um coração pulsando vida!


E na era da tecnologia, no meio de uma pandemia, a impossibilidade do abraço físico incentivado nas rodas presenciais, não impediu o calor emanado nas rodas online que vêm sendo realizadas por todo o Brasil e em diversos países, pelos inúmeros terapeutas comunitários engajados nesse trabalho.


O prazer de realizar esses encontros têm sido cada dia maior pra mim, pois não existe repetição de padrão. cada roda tem sua identidade, seu próprio mote, frases criadas, quase como mantras espontâneos, e eternizados para quem as escuta, histórias de protagonistas de suas próprias vidas e demonstração da humanidade despida de julgamentos, expondo o amor do Eu Superior que habita em cada um de nós.


E hoje, posso dizer que aquela alegria das rodas infantis ou juvenis abriram espaço à mais uma entrega amorosa de alguém que se coloca à serviço de sua própria luz e da luz de cada participante, permitindo a criança interior brincar, de mãos dadas com o adulto, através das dinâmicas de acolhimento realizadas por mim e por incríveis terapeutas parceiros de jornada, mantendo a satisfação da escuta e da fala de quem gosta de cuidar.



Caso queira conhecer, participar, indicar uma Ong, uma comunidade ou qualquer grupo que possa se beneficiar com esses encontros, onde podemos ser terapeutas de nós mesmos e uns dos outros, me procure. Terei o maior prazer em facilitar essa vivência humana e amorosa.

Acompanhe também, no meu Instagram, os horários das rodas online já existentes.


Entre nessa Roda!


Aline Campidele

11 99146-8242

@aline_campidele

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